Luke Mazzei Barros
Homem trans, bissexual, psicólogo, e ativista. Iniciou seu ativismo em 2018 nos movimentos estudantis e, desde então, atua na defesa dos direitos humanos e das transmasculinidades, integrando espaços de pesquisa e articulação política emancipatória.
Homem trans, bissexual, psicólogo, gestalt-terapeuta, pesquisador em saúde e psicólogo no Núcleo de Estudos, Pesquisa, Extensão e Assistência à Pessoa Trans Professor Roberto Farina da Universidade Federal de São Paulo (Núcleo TransUnifesp/NTU) – Ambulatório de Famílias, Adolescências e Infâncias (FAI).
Apesar de ter nascido em São Paulo, viveu a maior parte da vida em São Vicente, na Baixada Santista. Mais tarde, mudou-se para Natal, no Rio Grande do Norte, onde cursou Psicologia e começou a se aproximar dos movimentos estudantis. Foi nesse período que descobriu a potência da organização coletiva e do engajamento político como caminhos para transformação social.
De volta à Baixada Santista, participou como entrevistador da pesquisa “Mapeamento da população trans do estado de São Paulo: região da Baixada Santista”, realizada pela UNIFESP. Essa experiência reforçou a importância de fortalecer o ativismo das transmasculinidades na região, levando-o a articular, junto a parceires de luta, a fundação do IBRAT Baixada Santista, do qual foi o primeiro coordenador. Atualmente, integra o IBRAT Núcleo SP, ampliando sua atuação em defesa das transmasculinidades.
Realizou pós-graduação em Direitos Humanos, Cidadania Global e Responsabilidade Social pela PUC/RS e formação clínica em Gestalt-terapia. Atualmente é mestrando em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP.
Na pesquisa, integra o projeto em Santos/SP “Desenvolvimento e avaliação participativa de um protocolo para a prevenção e o cuidado ao HIV entre adolescentes e jovens trans”, que busca ampliar o acesso à prevenção combinada — incluindo PEP e PrEP — em diálogo com serviços de saúde e coletivos comunitários. Também participa do Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre HIV e Direitos Sexuais e Reprodutivos da Universidade Católica de Santos e do Núcleo de Pesquisas do IBRAT, fortalecendo a produção científica sobre saúde, gênero e direitos humanos.
Desde 2025, é conselheiro do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP-SP), com mandato de três anos, atuando como membro da Comissão de Direitos Humanos, onde contribui para a defesa da ética profissional e a promoção de políticas públicas inclusivas.
Acredita que a saúde mental se constrói em coletivo, promovendo emancipação das subjetividades e fortalecimento dos vínculos comunitários. Sua atuação integra a saúde, pesquisa e ativismo, entendendo o cuidado como experiência compartilhada e transformadora.
